SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Nasceu em Lisboa, no ano de 1195, recebendo, no batismo, o nome de Fernando. Ingressou no Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho onde especializou-se em Bíblia. Foi ordenado sacerdote e exercia o cargo de porteiro, cabendo-lhe distribuir pão aos pedintes. Em 1220 pediu ingresso na Ordem Franciscana, tocado pelo exemplo de cinco frades missionários que foram martirizados no Marrocos e mudou o nome para Antônio. São Francisco de Assis, fundador da Ordem dos Frades Menores, pediu-lhe: “Eu, Frei Francisco, desejo saúde a Frei Antônio, meu bispo. Apraz-me que ensines a sagrada teologia aos irmãos, contanto que, nesse estudo, não extingas o espírito de oração e devoção, como está contido na Regra” (FONTES FRANCISCANAS, p107).
Sua atividade missionária na Ordem Franciscana foi intensa e desenvolvida na Itália e sul da França. Em 1228 pregou sermões da Quaresma para a Cúria Romana e o Papa Gregório IX o apelidou de “Arca do Testamento”. Faleceu no dia 13 de junho de 1231 (sexta-feira) e foi sepultado no dia 17 (terça--feira), nascendo daí a devoção às terças-feiras com distribuição do pãozinho.
No Brasil Santo Antônio é invocado para quitação de dívidas, encontrar coisas perdidas e arranjar casamentos. Por sua insistência, a cidade de Pádua baixou decreto de libertação dos presos por dívidas. A atribuição ao casamento refere-se ao seu esforço bem sucedido junto a autoridades para mudar a lei que impedia moças pobres de casarem com rapazes ricos por questões de dotes.
Na Paróquia São Francisco de Assis é padroeiro da comunidade da Ilhinha.
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