A festa de Corpus Christi expressa o amor antigo e enraizado pela Eucaristia, pelo Corpo e Sangue do Senhor. O apóstolo Paulo escreve aos Coríntios: “Eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim.” (1Cor 11, 23-25).
O próprio Senhor exorta os discípulos de todos os tempos para repetir, em sua memória, aquela Santa Ceia. O apóstolo acrescenta: “Todas as vezes, pois, que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha”. (1Cor 11, 26). Não é outra ceia que se repete. A Eucaristia que celebramos é sempre a Páscoa que Jesus celebrou. Esta é a graça da Eucaristia: poder participar da Páscoa do Senhor.
A Igreja mantém a concretude das palavras de Jesus e adora no pão e no vinhoo seu corpo e o seu sangue. Poderíamos acrescentar que, no pão e no vinho não é a presença do Senhor de qualquer maneira, é presente como corpo “partido” e o sangue “derramado”, ou seja, como aquele que passa entre os homens não conservando a si mesmo, mas doando toda a sua vida, até sua morte na cruz, até que do seu coração saiu “sangue e água”. Ele não poupou nada de si mesmo. Aquele corpo partido e aquele sangue derramado, que são um escândalo para todos nós e para o mundo, pois estamos acostumados a viver para nós mesmos.
O pão e o vinho, que várias vezes durante a santa liturgia são entregues, contrastam com o amor que temos por nós mesmos, com a especial atenção para com o nosso corpo, com o cuidado meticuloso que temos para economizar dinheiro e evitar compromissos e cansaço.
No entanto, são dados a nós e continuam por nossa causa, a ser partido e derramado. Estamos livres da nossa escravidão, porque ele transformou a nossa resistência, a nossa ganância baixando-se a nossa condição humana, tomado de amor por nós. O pão e o vinho, que envolvido em um mundo dilacerado por si mesmo e condenado à solidão, nos acolhe e nos transforma em um só corpo de Cristo.
O apóstolo Paulo, reconhecendo a riqueza deste mistério, ao qual participamos, com severidade nos admoesta de aproximar com temor e tremor: “Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice” (1Cor 11, 27-28). Mas, após este exame, quem de nós pode aproximar-se?
Sabemos bem o quanto somos fracos e pecadores, como se canta no Salmo 50: “Reconheço minhas transgressões e diante de mim está sempre meu pecado”. Mas a liturgia nos vem ao encontro e põe nos nossos lábios as palavras do centurião: “Senhor, não sou digno de que entres em minha casa, mas dize apenas uma palavra e serei salvo” (Cf Lc, 7, 6-7) Diz apenas uma palavra, é a palavra do Senhor que chama e a torna digna, porque é uma palavra que perdoa e cura. A mesa do Senhor vem após a escuta da Palavra, depois que o coração foi purificado e aquecido. Há agora uma continuidade entre o pão da Palavra e o pão da Eucaristia. É como uma única mesa onde o alimento é sempre o mesmo: O Senhor Jesus, que se tornou alimento para todos.
O pão e o vinho, que várias vezes durante a santa liturgia são entregues, contrastam com o amor que temos por nós mesmos, com a especial atenção para com o nosso corpo, com o cuidado meticuloso que temos para economizar dinheiro e evitar compromissos e cansaço.
No entanto, são dados a nós e continuam por nossa causa, a ser partido e derramado. Estamos livres da nossa escravidão, porque ele transformou a nossa resistência, a nossa ganância baixando-se a nossa condição humana, tomado de amor por nós. O pão e o vinho, que envolvido em um mundo dilacerado por si mesmo e condenado à solidão, nos acolhe e nos transforma em um só corpo de Cristo.
O apóstolo Paulo, reconhecendo a riqueza deste mistério, ao qual participamos, com severidade nos admoesta de aproximar com temor e tremor: “Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice” (1Cor 11, 27-28). Mas, após este exame, quem de nós pode aproximar-se?
Sabemos bem o quanto somos fracos e pecadores, como se canta no Salmo 50: “Reconheço minhas transgressões e diante de mim está sempre meu pecado”. Mas a liturgia nos vem ao encontro e põe nos nossos lábios as palavras do centurião: “Senhor, não sou digno de que entres em minha casa, mas dize apenas uma palavra e serei salvo” (Cf Lc, 7, 6-7) Diz apenas uma palavra, é a palavra do Senhor que chama e a torna digna, porque é uma palavra que perdoa e cura. A mesa do Senhor vem após a escuta da Palavra, depois que o coração foi purificado e aquecido. Há agora uma continuidade entre o pão da Palavra e o pão da Eucaristia. É como uma única mesa onde o alimento é sempre o mesmo: O Senhor Jesus, que se tornou alimento para todos.
Frei Valdo Nogueira, OFM Conv.
Vigário Paroquial
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