A existência histórica de Jesus Cristo, de modo particular, como temos visto nos últimos meses, no tempo de sua Paixão, Morte e Ressurreição, tem sido vivida por Ele mesmo em um constante diálogo de Amor com o Pai. Sua missão, poderíamos dizer, tem sido de introduzir seus amigos, os discípulos de todos os tempos, ao conhecimento daquele (Deus) que o havia enviado, através da constante ação do Consolador.
Se não partimos deste eixo tão evidente nas Sagradas Escrituras, como muitos ignoram, não se pode compreender que a Santíssima Trindade, antes de ser Dogma de fé, é certamente um mistério no qual devemos ser introduzidos.
Como se pode conhecer o que é impossível definir? Isto experimentou também santo Agostinho que, submergindo nas profundidades de suas próprias meditações, na costa do mar, se encontrou com um menino na forte tentativa de colocar toda a água do mar em um pequeno buraco cavado na areia. Diante do desconcerto do grande santo, o menino disse com um sorriso: “E tu, como queres poder compreender Deus que é infinito, com tua mente que és tão limitada?”.
Como se pode conhecer o que é impossível definir? Isto experimentou também santo Agostinho que, submergindo nas profundidades de suas próprias meditações, na costa do mar, se encontrou com um menino na forte tentativa de colocar toda a água do mar em um pequeno buraco cavado na areia. Diante do desconcerto do grande santo, o menino disse com um sorriso: “E tu, como queres poder compreender Deus que é infinito, com tua mente que és tão limitada?”.
Porém, esta que poderia parecer uma derrota da inteligência humana, é na realidade o ínicio de um novo tipo de conhecimento que, como a flor mais bela, pode crescer com a base sólida que é a razão humana, exaltando-a e levando-a a seu comprimento: se trata da fé!
Para poder conhecer o oceano infinito, na verdade, o melhor é deixar-se conduzir na sólida barca de Pedro, que é a Igreja, pela ação do Espírito Santo que, como um vento impetuoso, conhece a rota a seguir.
A Santíssima Trindade não se pode compreender, porém se pode ver a ação e sobretudo, se pode viver a partir dela desde quando Jesus nos abriu a porta do Reino dos céus. Assim é necessário entrar “nessa nuvem” através da qual Deus se revela ao homem, transformando-o em sua herança (Cf. Ex 34, 5.9).
É a incorporação a Cristo que torna possível a nós a ação do Espírito: nós não saberíamos o que dizer, se não tivéssemos recebido em nossos “corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai!” (Cf . Ant. de Comunhão)
A verdade de Deus a compreendemos este domingo, não é portanto possuir uma abstração filosófica, e sim uma realidade de Amor infinito em qual se deixa submergir e do qual se faz experiência, como filhos regenerados no Filho, constantemente dirigidos ao Pai Celestial que nos quer dar a Salvação e a vida eterna.
Portanto deixemo-nos transformar pelo Pão eucarístico, que recebemos, no “sacrifício perene” agradável ao Senhor, para que nossa vida seja conforme a de Cristo, e inicie a cultivar em nós, seus próprios sentimentos.
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