quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SÍMBOLOS DA JMG EM PROCISSÃO NAS FAVELAS DE SÃO PAULO

          Quatro quilômetros de uma procissão com a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). É a experiência dos jovens da Diocese de São Paulona segunda-feira passada. O Vigário Episcopal para a Pastoral dos moradores de rua da Arquidiocese de São Paulo, o padre Julio Lancellotti, disse que a peregrinação da Cruz pelas ruas de São Paulo deve ser um sinal do empenho da Igreja frente aqueles que sofrem. "É a Cruz que vai ao encontro dos crucificados, é a vida que vai ao encontro da morte. É o amor que vai ao encontro da dor", disse o prelado a agência Zenit. O portal da arquidiocese da cidade informa que após uma Missa na catedral, presidida, na tarde de segunda, pelo Cardeal Odilo Scherer, os símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o Ícone da Virgem, foram trazidos para a igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Os jovens começaram a meditar sobre os Mistérios Dolorosos do Rosário em frente ao Pátio do Colégio, local da fundação da cidade de São Paulo e onde está a igreja do Beato José de Anchieta. A Cruz peregrina, prossegui em direção à Favela do Moinho. Enquanto caminhavam entre os muitos barracos, os jovens cantaram o hino da Jornada Mundial da Juventude 2000, "O Emmanuel". "Essa música expressa o que estamos vivenciando neste momento. É o Emanuel, Deus conosco que vem ao encontro dos que mais sofrem", disse Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo e responsável pelo setor juventude da arquidiocese, que acompanhou todo o percurso. Depois de deixar a comunidade do Moinho, Cruz foi a Cracolândia, uma área caracterizada pelo tráfego e o uso de drogas. O cortejo chegou ao seu destino no final da noite, sendo recebido com uma fogueira na Igreja da Boa Morte. Depois da missa, os jovens das novas comunidades da arquidiocese permaneceram em vigilia até as 6h00 da manhã de terça-feira.
 
Fonte: news.va

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