Beatificação de Irmã Dulce
A Igreja Católica,na Bahia, se prepara para a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce, marcada para o dia 22 de maio, em Salvador. Uma ampla programação foi preparada para os dias de festividades e da celebração da cerimônia de beatificação, no Parque de Exposições da capital baiana, quando são esperadas 60 mil pessoas.
O altar, planejado pelo arquiteto João Martins, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), possibilitará a visibilidade de todos os momentos da solenidade. Conta com dois grandes pórticos que, vistos de cima, formam a figura de uma cruz; terá uma arquibancada para um coral de 300 pessoas, além de um painel com a imagem oficial da bem-aventurada.
A programação terá início no sábado, 21 de maio, às 16h, com uma Missa no Santuário de Irmã Dulce – Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma. Após a Celebração, começará uma Vigília que se estenderá até a manhã do dia seguinte.
A programação terá início no sábado, 21 de maio, às 16h, com uma Missa no Santuário de Irmã Dulce – Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma. Após a Celebração, começará uma Vigília que se estenderá até a manhã do dia seguinte.
No dia 22 de maio, data da cerimônia de beatificação, será apresentado, às 14 h, um espetáculo que contará a trajetória de vida de Irmã Dulce, também chamada de "o Anjo Bom da Bahia", com a participação de 700 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), do município de Simões Filho, núcleo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Às 17h, será iniciada a celebração canônica com uma Missa, seguida do roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano. A cerimônia será presidida pelo delegado papal na solenidade, Cardeal Geraldo Majella, e pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato.
Outras celebrações completam a agenda comemorativa: no dia 24, às 8h30, Missa de agradecimento pela beatificação – também na Igreja da Imaculada –, seguida de uma carreata com a imagem da bem-aventurada, pelos principais locais onde ela atuou; no dia 26, às 9h, nova celebração, desta vez no Centro Educacional Santo Antônio (CESA), em Simões Filho; e no dia 28, às 8h30, Missa de consagração e instalação do Santuário de Irmã Dulce, no Largo de Roma.
Quem é Irmã Dulce?
Com o nome de Maria Rita, nasce em 26 de maio de 1914, em Salvador/ Bahia, filha de Dr. Augusto Lopes Pontes e de Dulce Lopes Pontes. Ficou órfã de mãe aos 7 anos. Desde os 13 anos manifesta interesse pela vida religiosa, tendo o hábito de atender doentes no portão de sua casa. Formada professora, aos 29 anos ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão/SE. Ao receber os votos temporários recebe o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Sempre se dedicou aos pobres e doentes. Em 1949, ocupou o galinheiro ao lado do convento, com os primeiros 70 doentes, embrião do que viria a ser o maior hospital da Bahia - Hospital Santo Antonio, hoje com mais de 1000 leitos. Esteve com o Papa João Paulo II duas vezes, em Salvador: em 1980 e em 1991, já enferma, quando recebe a visita do papa no hospital. Morreu aos 77 anos, no dia 3 de março de 1992. Em 2009 recebe o título de Venerável e em 2010, o de Bem-aventurada, cuja solenidade está sendo celebrada agora em maio. O Vaticano reconheceu a intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, desenganada pelos médicos após sofrer uma forte hemorragia durante o parto. O processo tramitava desde junho de 2001.
“Irmã Dulce é uma santa atual, pois mostra que a santidade pode ser alcançada neste mundo” destaca o cardeal D. Murilo Krieger, arcebispo primaz do Brasil. “Ela é um exemplo de que a santidade de Jesus é para todos e está ao nosso alcance.[...] Ela tinha a grandeza da coragem, que superava tudo para acolher o doente e o pobre dando-lhes a cura e o pão. Não importava o nível de degradação: para ela eles eram Jesus, que disse: eu estava doente e você me acolheu, estava faminto e você me deu pão”.
“Irmã Dulce é uma santa atual, pois mostra que a santidade pode ser alcançada neste mundo” destaca o cardeal D. Murilo Krieger, arcebispo primaz do Brasil. “Ela é um exemplo de que a santidade de Jesus é para todos e está ao nosso alcance.[...] Ela tinha a grandeza da coragem, que superava tudo para acolher o doente e o pobre dando-lhes a cura e o pão. Não importava o nível de degradação: para ela eles eram Jesus, que disse: eu estava doente e você me acolheu, estava faminto e você me deu pão”.
Com informações de OSID e site Cnbb
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